Violonista de formação bastante sólida e abrangente, Alexandre Gismonti vem desenvolvendo uma linguagem musical vasta. Seu interesse por expressões musicais diversas, como o flamenco e o jazz, possibilita o enriquecimento de seu trabalho essencialmente brasileiro. Seguindo esse caminho, lança-se em busca de um repertório inovador, onde possa explorar a sua própria linguagem composicional. Já se apresentou em diversos teatros e importantes festivais no Brasil, Itália, Espanha, Israel, Dinamarca, Portugal, França, Chile, Uruguai, Argentina, Cuba, México, República Dominicana, entre outros países, acompanhando as turnês de Egberto Gismonti, seu pai. Em carreira solo e como convidado, tem se apresentado em festivais e séries musicais diversas em teatros brasileiros e estrangeiros. Alguns exemplos seriam as salas Baden Powell, Finep, Ibam, Cecília Meirelles, SESCs, Teatro Municipal de algumas cidades, séries “Música nas estrelas” (Planetário do Rio de Janeiro) e “Música no Museu”. Em 2002, representou o Brasil no Festival Internacional de Guitarras “Entre Cuerdas”, no Chile. Em 2003, apresentou-se como solista no 41º Festival Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. Em 2004, foi selecionado para o 7º Prêmio Visa de Música Brasileira – versão instrumental. Estreou no mercado fonográfico em 2001, gravando com Egberto Gismonti no disco do compositor baiano Nicanor Teixeira, entitulado "Nicanor Teixeira por grandes intérpretes" (Rob Digital). Em 2006, gravou arranjos próprios e interpretados por Jane Duboc no disco da compositora Loudes Ábido, entitulado "Golfinho Gaivota" (Independente).
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Fruto de uma longa e profunda viagem musical, nasceu em 2007 um trabalho fonográfico em parceria com Egberto Gismonti, a ser lançado em breve pelo selo alemão ECM. Neste projeto, Alexandre divide com Egberto arranjos e composições na formação de dois violões. Para a turnê 2008, Alexandre se apresenta em formações diversas. Em shows solo ou com seu Trio, formado por Mayo Pamplona (Contrabaixo) e Felipe Cotta (Percussão), apresenta um repertório que vai de releituras de clássicos da música brasileira às suas próprias composições. Também participa de outro Trio, que forma com Eli Joory (saxofonista e compositor) e Michel Maciel (violonista). Além disso se apresenta regularmente ao lado de Egberto Gismonti, com quem desenvolve um trabalho baseado na brilhante carreira desse multi-instrumentísta.
Alexandre honra dinastia Gismonti com seu trio
Resenha de CD
Título: Baião de Domingo
Artista: Alexandre Gismonti Trio
Gravadora: Fina Flor
Basta uma única audição do primeiro disco do violonista Alexandre Gismonti, Baião de Domingo, para entender o (justo) entusiasmo de Gilberto Gil no texto que escreveu para o encarte. "Chega a ser uma proeza acreditar no que estamos ouvindo. Ou se estamos mesmo ouvindo o que estas gravações mediaram para nós: dedos de carne e osso de um lado, e nossos ouvidos incrédulos e extasiados, do outro. Estas gravações colocam ao nosso alcance o milagre da música despencando do alto de sua morada celeste para nos atingir em cheio, corpo e alma, sem apelação. Alexandre, como um menino mago, vai mexendo, desassustado, em tudo em que ele encontra nessa morada celestial da música, escolhendo entre os brinquedos os que mais se parecem com os da sua morada terrena: o samba, o baião, o choro, a toada, a velha canção. Tudo que seu pai - primeiro mestre - lhe ensinou a admirar", festeja - metafórico - Gil.
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Playlists ... www.myspace.com/alexandregismonti -
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