Audio CD (February 1, 2008)
Original Release Date: March 1974
Number of Discs: 1
Label: Sbme Special Mkts.
ASIN: B0012GMYCI
Original Release Date: March 1974
Number of Discs: 1
Label: Sbme Special Mkts.
ASIN: B0012GMYCI
Este trabalho é um dos meus favoritos e tem permanecido assim por mais de 3 décadas. Em 1974, fui para ver Mahavishnu Orchestra tocar em um pequeno teatro na rodada. A abertura banda foi ter sido "Poco", mas tiveram problemas equipamento (felizmente), e, como conseqüência, Mahavishnu Orchestra saiu mais cedo e tocando por mais de 3 horas. Foi absolutamente sensacional - um pode dizer uma verdadeira experiência espiritual. Tocavam os seus novos "Apocalypse" álbum na sua totalidade. John McLaughlin, que escreveu a música, e do violinista soberbo, Jean-Luc Ponty, foram extraordinários, como estão no álbum. Baterista Narada Michael Walden foi igualmente emocionante. A banda's amazing bass player, Ralphe Armstrong, foi de apenas 18 anos de idade no momento da gravação, e sua reprodução também foi deslumbrante. Gayle Moran canta e toca teclados em "Smile of the Beyond", um delicioso pedaço de música. A banda foi acompanhada por um quarteto de cordas que conseguiu capturar a energia do arranjo orquestral do álbum, acrescentando ao electrifying performance. Michael Tilson Thomas conduz a London Symphony Orchestra sobre este álbum. George Martin, produtor dos Beatles' álbuns, produziu o álbum. A combinação destes gênios unsurpassed acrescenta ainda um maior dinamismo a este enorme trabalho. Ouvir o álbum oferece uma profunda e rica experiência musical que o ouvinte pode demorar algum tempo a adquirir, mas é completamente vale gastar o tempo. O álbum leva-se com "The Power of Love," uma sutil mas poderosa guitarra acústica peça, seguido pelo emocionante "Vision is a Naked Sword,"um tour de force, verdadeiramente importante em seu dinamismo, alcançando um crescendo tão poderoso como qualquer no Stravinsky da música. Não se pode classificar o álbum como "fusion" or "classical" or "jazz" or "rock," and certainly not "new age". Dessa forma, é como se Stravinsky's "Rite of Spring.". As composições são poderosos e, a reprodução é maravilhosa, mas a música desafia categorização, Aprecíe este álbum atemporal. Em N. E. Terry (Tustin, CA E.U.A.).
Mahavishnu Orchestra & guitarra, violino, teclados, contrabaixo, bateria
A Mahavishnu Orchestra, juntamente com o Return to Forever de Chick Corea e o Weather Report de Joe Zawinul, formou a linha de frente das mais famosas formações do jazz-rock. Sua produção relativamente pequena (cinco discos oficiais lançados durante a existência da banda) se tornou cult.
O grupo foi acima de tudo uma criação do guitarrista John McLaughlin, à sua imagem e semelhança. McLaughlin, após tocar no histórico grupo de Miles Davis, nos álbuns In a Silent Way e Bitches Brew, e participar também do Lifetime de Tony Williams, lançou-se em 1971 ao projeto de formar seu próprio grupo. O nome Mahavishnu Orchestra denuncia o interesse de John pela filosofia oriental, do mesmo modo que os títulos dos discos lançados pelo grupo.
Inicialmente o grupo contava com a presença de McLaughlin à guitarra, Billy Cobham na bateria, Jerry Goodman ao violino, Jan Hammer nos teclados e Rick Laird ao contrabaixo. Essa formação gravou três discos (The Inner Mounting Flame, Birds of Fire e Between Nothingness and Eternity) e fez furor junto a um público mais amplo do que o do jazz, graças ao estilo próximo do rock progressivo, ao virtuosismo de seus integrantes e ao alto grau de sofisticação do material sonoro apresentado.
A segunda formação da Mahavishnu, de maiores proporções, contava com Jean-Luc Ponty ao violino, mais a tecladista e vocalista Gayle Moran, o baixista Ralphe Armstrong (que depois tocaria no grupo de Ponty) e o baterista Narada Michael Walden, entre outros. McLaughlin, sempre desejoso de pintar quadros sonoros grandiloqüentes, usuou fartamente recursos de orquestra sinfônica (dirigida por Michael Tillson Thomas, um regente amigo da fusion). Esta formação lançou dois discos: Apocalypse e Visions of the Emerald Beyond.
Analisar criticamente um grupo tão querido de certa parcela do público quanto a Mahavishnu Orchestra nem sempre é tarefa fácil. O grupo se coloca (ou foi colocado, o que na prática dá no mesmo) como um conjunto de jazz-rock, que em tese vem a ser um gênero de jazz. Por isso, deve ser julgado por parâmetros jazzísticos. Em que pese a sua evidente qualidade artística, o som da Mahavishnu Orchestra não é jazz, rigorosamente falando. E isso por razões perfeitamente objetivas (e não por causa de alguma polêmica do tipo “antigos versus modernos”). Como sabemos, o jazz possui dois elementos fundamentais que o definem. Um é o swing, outro é a improvisação. Em primeiro lugar, embora a música da Mahavishnu seja fortemente rítmica, com síncopas, compassos 5/4, mudanças de andamento, etc, ela não possui swing no sentido jazzístico do termo. (Como já analisamos alhures, o swing pode ser caracterizado como um equilíbrio entre tensão e relaxamento na emissão das notas, ou, colocando de outro modo, como um “halo” de flexibilidade ao redor da posição original de cada nota.) Em segundo lugar, é certo que os integrantes da Mahavishnu improvisam, e de fato o fazem com bastante virtuosismo - porém esse improviso não se dá numa perspectiva jazzística, isto é, desenvolvendo um tema, explorando as possibilidades de sua melodia ou mesmo apenas da sua seqüência de acordes. Trata-se de um improviso muito mais baseado em fórmulas, como ocorre no rock, do que em temas.
Por essas razões pode-se dizer que a Mahavishnu Orchestra está muito mais próxima do rock progressivo do que do jazz. Assim, seus pares não seriam os Jazz Messengers, o quarteto de John Coltrane ou o grupo de Miles Davis, mas talvez Frank Zappa, Focus, Jethro Tull e outros. Em todo caso, deve-se reconhecer que, mesmo diante de companhia tão ilustre, o grupo formado por John McLaughlin deixa, com todos os méritos, a sua marca.
A Mahavishnu Orchestra, juntamente com o Return to Forever de Chick Corea e o Weather Report de Joe Zawinul, formou a linha de frente das mais famosas formações do jazz-rock. Sua produção relativamente pequena (cinco discos oficiais lançados durante a existência da banda) se tornou cult.
O grupo foi acima de tudo uma criação do guitarrista John McLaughlin, à sua imagem e semelhança. McLaughlin, após tocar no histórico grupo de Miles Davis, nos álbuns In a Silent Way e Bitches Brew, e participar também do Lifetime de Tony Williams, lançou-se em 1971 ao projeto de formar seu próprio grupo. O nome Mahavishnu Orchestra denuncia o interesse de John pela filosofia oriental, do mesmo modo que os títulos dos discos lançados pelo grupo.
Inicialmente o grupo contava com a presença de McLaughlin à guitarra, Billy Cobham na bateria, Jerry Goodman ao violino, Jan Hammer nos teclados e Rick Laird ao contrabaixo. Essa formação gravou três discos (The Inner Mounting Flame, Birds of Fire e Between Nothingness and Eternity) e fez furor junto a um público mais amplo do que o do jazz, graças ao estilo próximo do rock progressivo, ao virtuosismo de seus integrantes e ao alto grau de sofisticação do material sonoro apresentado.
A segunda formação da Mahavishnu, de maiores proporções, contava com Jean-Luc Ponty ao violino, mais a tecladista e vocalista Gayle Moran, o baixista Ralphe Armstrong (que depois tocaria no grupo de Ponty) e o baterista Narada Michael Walden, entre outros. McLaughlin, sempre desejoso de pintar quadros sonoros grandiloqüentes, usuou fartamente recursos de orquestra sinfônica (dirigida por Michael Tillson Thomas, um regente amigo da fusion). Esta formação lançou dois discos: Apocalypse e Visions of the Emerald Beyond.
Analisar criticamente um grupo tão querido de certa parcela do público quanto a Mahavishnu Orchestra nem sempre é tarefa fácil. O grupo se coloca (ou foi colocado, o que na prática dá no mesmo) como um conjunto de jazz-rock, que em tese vem a ser um gênero de jazz. Por isso, deve ser julgado por parâmetros jazzísticos. Em que pese a sua evidente qualidade artística, o som da Mahavishnu Orchestra não é jazz, rigorosamente falando. E isso por razões perfeitamente objetivas (e não por causa de alguma polêmica do tipo “antigos versus modernos”). Como sabemos, o jazz possui dois elementos fundamentais que o definem. Um é o swing, outro é a improvisação. Em primeiro lugar, embora a música da Mahavishnu seja fortemente rítmica, com síncopas, compassos 5/4, mudanças de andamento, etc, ela não possui swing no sentido jazzístico do termo. (Como já analisamos alhures, o swing pode ser caracterizado como um equilíbrio entre tensão e relaxamento na emissão das notas, ou, colocando de outro modo, como um “halo” de flexibilidade ao redor da posição original de cada nota.) Em segundo lugar, é certo que os integrantes da Mahavishnu improvisam, e de fato o fazem com bastante virtuosismo - porém esse improviso não se dá numa perspectiva jazzística, isto é, desenvolvendo um tema, explorando as possibilidades de sua melodia ou mesmo apenas da sua seqüência de acordes. Trata-se de um improviso muito mais baseado em fórmulas, como ocorre no rock, do que em temas.
Por essas razões pode-se dizer que a Mahavishnu Orchestra está muito mais próxima do rock progressivo do que do jazz. Assim, seus pares não seriam os Jazz Messengers, o quarteto de John Coltrane ou o grupo de Miles Davis, mas talvez Frank Zappa, Focus, Jethro Tull e outros. Em todo caso, deve-se reconhecer que, mesmo diante de companhia tão ilustre, o grupo formado por John McLaughlin deixa, com todos os méritos, a sua marca.
Band Members
(1971-1973)
John McLaughlin - guitar
Jan Hammer - keyboards
Jerry Goodman - violin
Rick Laird - bass guitar
Billy Cobham - drums
(1974-1975)
John McLaughlin - guitar
Gayle Moran - keyboards, vocals
Jean-Luc Ponty - violin
Ralphe Armstrong - bass guitar
Narada Michael Walden - drums
(1976)
John McLaughlin - guitar
Stu Goldberg - keyboards
Ralphe Armstrong - bass guitar
Narada Michael Walden - drums
(1976-1983)
BAND SPLIT
(1984)
John McLaughlin - guitar
Mitchel Forman - keyboards
Bill Evans - saxophone
Jonas Hellborg - bass guitar
Billy Cobham - drums
(1985-1986)
John McLaughlin - guitar
Mitchel Forman - keyboards
Bill Evans - saxophone
Jonas Hellborg - bass guitar
Danny Gottlieb - drums
(1987)
John McLaughlin - guitar
Jim Beard - keyboards
Bill Evans - saxophone
Jonas Hellborg - bass guitar
Danny Gottlieb - drums
Discography
1971 The Inner Mounting Flame Full-Length
1973 Birds of Fire Full-Length
1973 The Lost Trident Sessions Released in1999
1973 Between Nothingness and Eternity
Live Album
1974 Apocalypse Full-Length
1975 Visions of the Emerald Beyond Full-Length
1976 Inner Worlds Full-Length
1980 The Best of Mahavishnu Orchestra Full-Length (compilation)
1984 Mahavishnu Full-Length
1986 Adventures in Radioland Full-Length
1994 The Collection Full-Length (compilation)
1971 The Inner Mounting Flame Full-Length
1973 Birds of Fire Full-Length
1973 The Lost Trident Sessions Released in1999
1973 Between Nothingness and Eternity
Live Album
1974 Apocalypse Full-Length
1975 Visions of the Emerald Beyond Full-Length
1976 Inner Worlds Full-Length
1980 The Best of Mahavishnu Orchestra Full-Length (compilation)
1984 Mahavishnu Full-Length
1986 Adventures in Radioland Full-Length
1994 The Collection Full-Length (compilation)
1. Power of Love Listen
2. Vision Is a Naked Sword Listen
3. Smile of the Beyond Listen
4. Wings of Karma Listen
5. Hymn to Him Listen
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